Estudar o perfil psicológico da mente criminosa do PSICOPATA Anders Behring Breivik é o que está fazendo os criminologistas da Noruega, por entenderem que PSICOPATIA significa mente doentia, e que o cérebro do psicopata não interage normalmente porque não consegue sentir compaixão, remorso pelos atos praticados contra as suas vítimas, não empatiza – não se coloca no lugar da vítima.
A finalidade maior desse estudo é conhecer para reprimir os atos e omissões puníveis penalmente praticados pelos psicopatas e, quando possível, evitar que a tragédia que vitimou com a morte 76 noruegueses não torne a ocorrer, eis o porquê da polícia da Noruega investigar o perfil psicológico da mente criminosa de Anders Behring Breivik, o monstro de Oslo.
Essa técnica de investigação é utilizada pelo FBI (Departamento Federal de Investigação) norte-americano, pela Scotland Yard da Inglaterra e outros países, para investigar casos de SEQUESTROS, ROUBOS A BANCOS, DE HOMICÍDIOS EM SÉRIE, os chamados SERIAL KILLER. Aqui, no Brasil, a polícia judiciária não trabalha com o perfil psicológico da mente criminosa, apenas, reduz ao que se denomina “modus operandi”.
Tivemos, em janeiro de 2011, a tragédia do Rio de Janeiro, quando o psicopata WELLINGTON MENEZES DE OLIVEIRA, de forma fria, calculista, egoística, deliberada, MATOU 13 crianças inocentes e fez mais 11 reféns de seqüelas não calculáveis a nível biopsicológico. Conquanto, até o momento, não soubemos de qualquer investigação policial que revelasse o Perfil Psicológico da MENTE DOENTIA de Wellington, sem o que dificultará a elaboração de técnicas policiais para antever e, quando possível, parar a execução de quaisquer outros atos ou omissões que venham a ocorrer no Brasil.
O que se sabe, por meio de notícias da Noruega, é que a polícia está tentando montar o quebra-cabeça que delineie a forma de pensar e agir do PSICOPATA Anders Breivik, tendo informado que se trata de pessoa do sexo masculino, com 32 anos, pequeno fazendeiro, com ligações políticas com grupos de extrema direita com ideologias em toda a Europa e especialmente na Escandinávia.
Com o desenvolver das investigações criminais a polícia norueguesa conseguirá descrever as idéias, as palavras, as ações que motivaram o psicopata Anders Behring Breivik a cometer esses crimes que, em tudo e por tudo são contra a humanidade, para, a partir deste momento, auxiliar a construção de políticas públicas de SEGURANÇA, a fim de EDUCAR PARA A PAZ.
Desenvolvemos, a partir da observação de atos e omissões puníveis penalmente em um determinado contexto espaço temporal, a execução de política de segurança pública no Baixo Sul da Bahia, a partir da cidade de Gandu/BA, tendo como base o Perfil Psicológico da Mente Criminosa x “modus vivendi”, diminuindo, por conseguinte, a estatística criminal dos crimes de homicídio, porque, quando chegamos à cidade de Gandu tínhamos o dado de 5 mortes por semana, e graças a Deus, à colaboração do povo ganduense, passamos mais de 8 meses sem sequer um homicídio.
Essa experiência em matéria de segurança pública foi publicada, no dia 07 de janeiro de 2011, no diário O JORNAL do estado de Alagoas e no livro “Educar para a paz” sob o título de Perfil Psicológico de uma Mente Criminosa x “modus vivendi” ; como se segue:
PERFIL PSICOLÓGI CO DE UMA MENTE CRIMINOSA X “MODUS VIVENDI”
Iremos escrever sobre o perfil psicológico de uma mente criminosa e como ele se associa ao “modus vivendi”, ao modo de viver, de uma região. Esse fato será conduzido através da possibilidade de sincronização de como uma população reproduz e produz sua existência e como esse modo de viver vai predominar no ato de agir, omitir-se, e, principalmente, refletir sobre as ações, omissões puníveis penalmente.
Primeiro gostaríamos de dizer que o FBI norte-americano há muito tempo já trabalha para solucionar crimes com o perfil psicológico da mente dos criminosos. Estamos, aqui, apenas buscando adicionar características regionais; como: atividade econômica predominante, estrutura familiar, relações interpessoais, a fim de traçarmos itens relevantes que auxiliem uma dada investigação criminal.
De relação à atividade econômica, observamos os instrumentos de trabalho, os movimentos do corpo humano, dentro do condicionamento muscular, para, quando da prática do ato criminoso, buscarmos os traços típicos de uma região, marcas que ficam nos corpos, mutilações que demonstram ser o criminoso de uma determinada região.
Assim, por exemplo, observamos, no sul da Bahia que, devido à atividade econômica predominantemente agrícola, os sinais deixados nos cadáveres nos sugerem ser o criminoso da região, por apresentar traços marcantes de seu modo de viver.
Estamos, com a observação empírica, analisando que a atividade da cultura cacaueira, da graviola faz com que a pessoas tenham atos mecânicos que, com o passar do tempo, tornam as marcas indeléveis deixadas no corpo da vítima, como se fosse uma assinatura, uma digital do criminoso.
Essas marcas decorrem da sincronização existente entre a produção da existência e a vida em comunidade.
Os instrumentos de trabalho tipo o podão, o facão são utilizados no labor da lavoura em atos sincronizados de poda das árvores, em seus galhos, em suas copas, de colheita dos frutos. Traz consigo esta atividade econômica o condicionamento muscular de atos repetitivos. Por conseguinte, quando a polícia encontra um cadáver mutilado em seus braços, pernas, e com degola de sua cabeça, favorece a indícios de que o autor do fato, não raramente, é da região, porque atingiu a vítima com arma branca, com múltiplos golpes com instrumento perfuro cortante: podões, facão, foices, facas, enxadas.
Até mesmo, quando investigamos a morte de uma pessoa em possível ato de suicídio, verificamos que ela (suicida) cortou seus pulsos, cortou sua garganta, e, por último, se enforcou, numa demonstração clara de que sua atividade laboral de cortar os galhos da planta, podar a copa das árvores, foi copiada no ato, também, de se matar.
Outrossim, estamos investigando a atividade criminosa de uma quadrilha de assalto a veículos, homicídios, latrocínios. Essa quadrilha usa armas de fogo como instrumentos de seus atos criminosos. Mata suas vítimas com violência brutal de mais de 10 a 20 disparos no cadáver.
Ao coletarmos os dados já tínhamos a probabilidade de que o líder dos criminosos não seria da região. E é o que está sendo constatado, o chefe da “sussia” veio da cidade de Camaçari, cidade industrial, onde os criminosos agem e produzem a vida com instrumentos mecânicos industriais, logo tem uma tendência de praticar atos criminosos com armas de fogo de grosso calibre.
Em uma operação policial, foram apreendidos instrumentos da prática dos crimes como: espingarda calibre .12, escopeta, revólveres calibre .38. E um dos presos nos revelou que o líder da quadrilha, realmente, não era da região, mas sim da cidade de Camaçari, uma cidade industrial.
Outra quadrilha, também investigada pela polícia, demonstra que seu “modus operandi”, o perfil psicológico de seus integrantes está diretamente ligado com a sincronização do modo de viver da região, vez que mutilam suas vítimas, com a degola de sua cabeça, por instrumentos perfuro cortante.
Traçar o perfil psicológico da mente criminosa, buscando verificar o regionalismo, ajuda o desenvolvimento da atividade policial de investigar atos criminosos, para coleta da materialidade delitiva e indícios de autoria.
Tudo isso para dizer que os criminosos deixam sua marca nos crimes praticados, numa relação doentia, eles (criminosos) reescrevem sua historia de vida nos atos criminosos praticados. E o regionalismo, local onde eles nasceram, passaram sua infância, adolescência e fase adulta, é importantíssimo para o aparelho repressor do Estado, quando da investigação criminal. No dizer de Sigmund Freud, “A CRIANÇA DOMINA O ADULTO DE AMANHÔ, ou seja, a fase da infância, inevitavelmente, repercute na fase adulta do indivíduo.
Ressaltamos que, diferentemente de Cesare Lombroso, não queremos dizer que o perfil psicológico da mente criminosa incentiva a teoria do homem delinqüente determinado biopsicosocialmente, mas sim partimos do exame do fato criminoso, do “iter criminis”, das circunstâncias, do contexto espaço temporal, das pessoas envolvidas, autor do fato, vítima, testemunhas dos fatos, instrumentos utilizados, contexto da atividade econômica da região onde ocorre o evento punível penalmente, SINCRONIZAÇÃO entre atividade econômica predominante e determinismo de atos humanos condicionados pela repetição.
Disse o Mestre Jesus Cristo: “CONHECEREIS A VERDADE E A VERDADE VOS LIBERTARÁ”. Por isso, estamos tentando aparelhar a investigação criminal com dados da observação, registramos, gravamos, fotografamos todos os atos criminosos, a fim de conhecermos os motivos, as circunstâncias, o perfil criminológico, com o intuito de EDUCARMOS PARA A PAZ.
FONTES .: EL PAÍS DA ESPANHA E O LIVRO EDUCAR PARA A PAZ
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